segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Provas de resistência

Recentemente tenho visto sinais de que agüento mais do que pensava. É verdade que ainda me pego indisposta e querendo dar uma deitada pra respiração normalizar, mas, no geral, estou bem demais. Fiz bem em ter voltado a tomar o sulfato ferroso, meu corpo precisava. Tem umas coisas que, por mais que a gente queira ser natural, precisa suplementar. Culpa nenhuma. :)
Depois do último post reclamando de cansaço, passei (e estou passando) por duas super provas de resistência. A primeira foi ter ido pra Carrancas e passeado em cachoeiras de não tão fácil acesso... Boas trilhas, mas meio compridas as caminhadas. Eu, sozinha, não teria ido, mas sabe quando seucompanheiro  diz "a próxima cachoeira é pertinho, uns 5 minutos e tem um poço ótimo!"? Pois é, eu caí nesse conto do vigário e andei muito! Até disse pra ele que se eu estivesse de mais de 8 meses, era capaz da Nina nascer no dia seguinte. Não tem um monte de gente que diz que entrou em trabalho de parto após uma boa caminhada? Então...
A segunda prova de resistência está sendo fazer mudança! Como a gente tem coisa nessa vida! Além de tentar achar lugar pra tudo, preciso cuidar de roupas sujas que se acumularam, fazer compras de coisas que não temos, levar Aurora na escola e buscar... Pelo menos não temos que nos preocupar com almoço, que estamos filando na casa da minha mãe. ;) Não vejo a hora da casa estar arrumada... Até porque recentemente li uns dois relatos de gestantes que entraram em trabalho de parto com 36 semanas e não estavam com as coisas prontas ainda! Pensando nisso, já tirei a mala da maternidade do armário e vou deixá-la limpinha, pra depois rechear de roupinhas (que também preciso lavar!) e outros (já peguei uma lista na internet). Sim, se o parto for em casa, não tem necessidade, mas a gente se planeja até pro caso de precisar transferir pro hospital e aí vou precisar da mala e do meu plano de parto hospitalar. Que, por sinal, está atrasado também... É muita coisa pra fazer!!
E, assim, me aproximo dos 7 meses. Como está passando depressa...
Vem, Nina! (Mas vem por volta das 40 semanas, viu?)

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Cansaço... Muito cansaço.

É duro admitir, mas tenho me sentido indisposta. Principalmente pela manhã. A vontade é de ficar só deitada. Se fico em pé, logo dá uma taquicardia e dificuldade pra respirar. Acho que tudo isso está acontecendo em função do aumento de peso, anemia e do calor que tem feito. Ontem achei que fosse passar mal no supermercado. =(
Isso me deixa um pouco insegura em relação ao parto. Se mal consigo ficar em pé organizando a casa, que dirá do trabalho de parto? Mas eu sei que tiro forças de onde elas não existem. Prova disso foi ter doulado por 24h praticamente sem dormir. E também de ter participado de um evento de Dia das Crianças por 7h quase sem me sentar. A força vem quando precisa vir.
Só que me sinto péssima por, no dia-a-dia, ficar mole assim. Aurora quer brincar e temos que buscar alternativas em que eu possa ficar reclinada, brincando praticamente só de falar ou colorir. Se me aventuro a sentar no chão pra brincar, não duro meia hora.
Lembro que na gravidez da Aurora eu me sentia mortinha ao sair da hidroginástica, mas não me lembro de ficar assim em outros momentos. Meu ganho de peso total foi 10kg. Nessa gestação, já ganhei 12kg... em 6 meses.. Senhor! Nessa média de 2kg por mês vou ganhar quase 20kg. É muito peso pros meus 1,57cm. E tem gente que diz que ganhei só barriga...

domingo, 12 de outubro de 2014

A personificação que o nome traz

Eu já sabia que seria assim. Que primeiro eu me sentiria mais próxima ao saber se seria uma menina ou um menino. E que precisava dar-lhe um nome, para que pudesse me conectar ainda mais com ela.
Agora que decidimos que será Nina, ela é A Nina. Não mais bebê, nem menininha, mas minha filha caçula Nina.
Chega a ser estranho o poder que o nome tem. O poder que as palavras têm. Nomear algo o torna mais palpável, mais real. E agora tem sido assim. Quando ela se mexe, eu imagino o que está fazendo, se ainda tem espaço pra piruetas, imagino sua carinha... Não vou cair na besteira de tentar prever como ela será, porque já deu errado com a Aurora. Ainda bem, porque superou qualquer idealização que eu pudesse ter feito. Nasceu branquinha, com covinhas e costas peludinhas. Na hora tomei o maior susto, nunca imaginei que uma filha minha com o Nego fosse ser branca assim. E ela veio. E Nina? Como será que virá? Parecida com a irmã e com o pai, ou comigo? Ainda não sonhei com ela, com a carinha dela. Com Aurora aconteceu de sonhar uma vez com ela com uns 7 anos. Era clara e tinha o cabelo chanel bem escuro e liso. Será que ela vai ficar assim? Espero ainda sonhar com a Nina, mas sem criar expectativas. Ela virá como tiver de vir. Pois se já nos escolheu pra ser sua família, se já escolheu o nome que queria ter (escolheu mesmo, porque Nina nem estava na lista enorme de nomes que eu estava pensando! Foi uma sugestão do Arthur quando olhávamos sites de nomes e na hora pensamos "É, pode ser! Nina é bonito..."), irá escolher como e quando vai chegar e que carinha vai ter.
E eu aceito tudo que vier. Venha, minha Nina!

Entrego. Confio. Aceito. Agradeço.

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Viajando com barriga e criança. E será que temos um nome?

Confesso que não foi uma experiência nada agradável. Viajar grávida, de ônibus, por toda noite, com uma folgadinha na poltrona ao lado... é... acho que posso viver sem repetir a dose. Sem contar que parte do trajeto Aurora foi no colo, desmaiada de sono, e eu tentando achar uma posição pra ela ficar, sem comprimir minha barriga. Suei.
Mas foi por um motivo muito justo: fomos comemorar o aniversário do Arthur lá no Rio. Ele ainda não veio de mudança, então ajudamos a encaixotar as coisas dele também. Dando tudo certo, na próxima semana já virão os móveis dele pra casa nova. E ele!
No Rio, curtimos uma praia, uns assentos preferenciais em metrôs e ônibus (por aqui não tenho muita chance de fazer valer meus direitos gravídicos.. Só mercado e banco, praticamente. E eu adoro aproveitar as vantagens de estar barriguda!). E curtimos MUITO restaurantes com fartura de salada. O que é aquele Ráscal, minha gente?? Maravilha de restaurante! E olha que nem ando mais tão gulosa. Podiam abrir um em BH, porque não acho que consigo voltar no Rio antes da criança nascer... Pelo menos, não de ônibus!

A parte mais fofa da viagem foi Aurora dizendo pra mim "Boa viagem, amigona!" e, pra irmã, "Boa viagem, amiguinha!"

Ah! Outra parte boa da viagem foi que Arthur e eu conversamos mais sobre o nome da bebê e... parece que vai ser Nina! Ainda não estou muito segura disso, mas Arthur já aprovou, Aurora também (é o nome da primeira boneca de dormir dela, presente da Bisa). Eu ainda estava meio assim sem saber porque o nome em si não tem muito significado... ou é diminutivo de nomes italianos, tipo Antonina, Giovanina, ou é niña - menina. Mas aí achei num outro site que pode significar "forte" em alguma língua nativa americana e "graça"no hebraico. Ainda vou pesquisar mais, porque até agora só vi isso numa fonte. Nina foi também um dos nomes que minha mãe quis colocar em mim.
Acho que vai ser Nina mesmo. Nina Menina. =)